Teus mares, esforços de grande hora
São-te as palavras, ó grande génio imortal
Carregar e apendar teu grande sentido: o ideal
Que não vem só de ontem, mas também d'agora
Por isto canto-te a grande forma, a senhora
Das tuas cortinas que miram os rios da poesia
O D'ouro conservas e o Tejo irradias
Em cada versículo posto em sua certa hora
Fostes já dia da Raça, de um, de muitos cravos
De um brado de liberdade frente a vergonha
Daqueles que navegavam contram as brumas medonhas
Da gloriosa janela que fazias florescer em estado
Tão famoso de lusitanos pertences
Dos quais pela primeira vez cantastes
E pela primeira vez fostes e falastes
Ó tu que ao Olimpo dos versos jaz imponente
Q'ria ostentar-te em tão glorioso dia
Um lábaro a envolver-te um pescoço
A provar-te o quão de divinho tens no dorso
De cada poema que pronuncias
À campa não tens lágrima que não regue
Um povo, e tantos que a estes querem unir
Teu nome é aquele a reluzir
Camões é um altar à arte que s'ergue
Eustáquio Silva (10/06/2016)
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sexta-feira, 10 de junho de 2016
quarta-feira, 8 de junho de 2016
segunda-feira, 6 de junho de 2016
Tenho dois sonhos a mar
Tenho dois sonhos a mar
Um deles navegar sempre que vivo
Sempre que os dias parecerem pequenos
As águas parecerem profundas
As horas intermináveis
O outro é viver sempre que navego
Pois em cada nós que percorro
Deixo em marca
Aqui viveu um que fez versos
Enquanto dançava em cima do verdadeiro chão seu
As águas
Eustáquio Silva (06/06/2016)
Um deles navegar sempre que vivo
Sempre que os dias parecerem pequenos
As águas parecerem profundas
As horas intermináveis
O outro é viver sempre que navego
Pois em cada nós que percorro
Deixo em marca
Aqui viveu um que fez versos
Enquanto dançava em cima do verdadeiro chão seu
As águas
Eustáquio Silva (06/06/2016)
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