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sexta-feira, 10 de junho de 2016

Ode a Camões (em seu dia)

Teus mares, esforços de grande hora
São-te as palavras, ó grande génio imortal
Carregar e apendar teu grande sentido: o ideal
Que não vem só de ontem, mas também d'agora

Por isto canto-te a grande forma, a senhora
Das tuas cortinas que miram os rios da poesia
O D'ouro conservas e o Tejo irradias
Em cada versículo posto em sua certa hora

Fostes já dia da Raça, de um, de muitos cravos
De um brado de liberdade frente a vergonha
Daqueles que navegavam contram as brumas medonhas
Da gloriosa janela que fazias florescer em estado

Tão famoso de lusitanos pertences
Dos quais pela primeira vez cantastes
E pela primeira vez fostes e falastes
Ó tu que ao Olimpo dos versos jaz imponente

Q'ria ostentar-te em tão glorioso dia
Um lábaro a envolver-te um pescoço
A provar-te o quão de divinho tens no dorso
De cada poema que pronuncias

À campa não tens lágrima que não regue
Um povo, e tantos que a estes querem unir
Teu nome é aquele a reluzir
Camões é um altar à arte que s'ergue



Eustáquio Silva (10/06/2016)

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