Soneto
Estes os olhos são da minha amada
Que belos, que gentis, que formosos
Não são para os mortais tão preciosos
Os doces frutos da estação dourada
Por eles a alegria derramada
Tornam-se os campos de, prazer gostosos
Em zéfiros suaves e mimosos
Toda esta região se vê banhada
Vinde olhos belos, vinde, enfim, trazendo
Do rosto de meu bem as prendas belas
Dai alívio ao mal que estou gemendo
Mas ah! Delírio meu que me atropelas!
Os olhos que cuidei, que estava vendo
Eram (quem crera tal) duas estrelas
Cláudio Manuel da Costa
Eustáquio Silva (24/03/2016)
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