É um poeta um fingidor?
Vê ele o que ninguém mais vê?
Traz aos olhos alguma dor?
Tem ele outralgo a dizer?
Se de perguntas faz-se seu olhar
Se de emoções o seu escrever
Sabe ele o que encontrará lá?
Onde habita o alguém que é você?
Se o faz, se é tão venturoso
O que cabe mesmo em seu corpo?
A virtude de ser ele o que é?
Quando seu mundo for só ficção
Não deve esconder ele que é só aparição
Aquilo que essente ele mesmo quis ter
Eustáquio Silva (10/03/2016).
Poema feito em um centro de compras em plena sala de alimentos. Assim fizeram-se estes versos dos quais existem dois outros mais que postarei em breve.
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