Como está sereno o céu
Como sobe mansamente
A luz resplandecente
e esclarece este jardim
Os ventos adormeceram
Das frescas águas dos rios
Interrompe o murmúrio
De longe o som de um clarim
Acordam minhas ideias
Que abrangem a Natureza
e esta nocturna beleza
Vem meu estro incendiar
Mas, se à lira lanço a mão,
apagadas esperanças
me apontam cruéis lembranças
e choro em vez de cantar
Marquesa de Alorna
Eustáquio Silva, admirador de Alcipe, 27/04/2016
Lindíssimo poema.
ResponderEliminarNo terceiro verso, penso ser a Lua e não a Luz.