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sexta-feira, 1 de abril de 2016

Ela caminha em beleza (Lord Byron)

Ela caminha em formosura, como uma noite 
Em que o céu sem nuvens e com estrelas palpitantes 
E o que há de bom em treva ou resplendor 
Encontra-se em seu olhar, em seu semblante 
Ela amadureceu a luz tão branda
Que o céu denega o dia a seu fulgor 


Uma sobra demais, um raio que faltasse 
Teriam diminuído a graça indefinível 
Que em tranças com cor de corvo ondeia
Ou meigamente lhe ilumina a face  
E nesse rosto mostra, qualquer doce ideia 
Como puro é seu lar, como é aprazível 


Nessas feições tão cheias de serenidade 
Nesses traços tão calmos e eloquentes 
O sorriso que vence, a tez que se enrubesce 
Dizem apenas de um passado de bondade 
De uma alma cuja paz com todos transparece 
De um coração de amores inocente 

(Tradução: Fernando Guimarães). 



Eustáquio Silva 01-04-2016. 

1 comentário:

  1. Os versos não estão completos, devido ao tamanho e a eloquência de Lord Byron. Só dei-lhes o início de sua canção à amada que caminha em beleza. O restante podeis buscá-lo com tamanha construção quanto buscarias esta relação de sentimento.

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