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sexta-feira, 25 de março de 2016

Ao dia - Soneto

D'aurora, quão bela eu vejo
Teus olhos lá espelhados
E vou a sentir laçado
O meu maior desejo

A vida, rica, já prevejo
Em até cantos lá alados
Como já a ver o sagrado
Nas bordas do rico rio Tejo

Tu és o que fulgura
Cá átrio de meu sonhar
A toda lá formosura

Eu a trovar, e a trovar
Vou a tua leve e bela candura
Dar a dicto: que é amar!



Eustáquio Silva (25/03/2016)

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