Translate

quarta-feira, 16 de março de 2016

Madredeus - Matinal e o 'Existir".



Eu aprendi a gostar do Madredeus ao escutar esta música. A voz docificada de Teresa Salgueiro e o instrumental fúnebre, plúmbleo, de uma atmosfera saída de uma série de campas e de uma constelação de sentimentos tristes. Esta música marcou-me época. Escuto-a sempre que posso e não poderia não estar em minha Chávena de Mundo. 

É um delírio musical cuja musicalidade é pouca, é pequena, é variante. Quem diria que Existir poderia ser cantado em poucas notas e alguns afinos de voz. Exercícios e experiências vocais, até mesmo experimentações. Eis a minha grande paixão a esta música. Ela diz o que queria ouvir e o que queria compor sobre a vida tal como é e não deixa-m escrever cá lá muita coisa. Pois ela diz-se e promete falar-me bem mais do que imaginei. Assim é a música quando toca a aparição de sentidos. 

Nada tenho mais a dizer do que: aproveiteis vossos ouvidos e demais sentidos e sintam esta canção chamada MATINAL do álbum Existir. Texto escrito ao raiar do sol. 



Eustáquio Silva (16/03/2016).

Sem comentários:

Enviar um comentário