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quinta-feira, 24 de março de 2016

Cláudio Manuel da Costa - Soneto

Soneto 

Estes os olhos são da minha amada 
Que belos, que gentis, que formosos 
Não são para os mortais tão preciosos
Os doces frutos da estação dourada 

Por eles a alegria derramada 
Tornam-se os campos de, prazer gostosos
Em zéfiros suaves e mimosos  
Toda esta região se vê banhada 

Vinde olhos belos, vinde, enfim, trazendo 
Do rosto de meu bem as prendas belas 
Dai alívio ao mal que estou gemendo

Mas ah! Delírio meu que me atropelas!
Os olhos que cuidei, que estava vendo
Eram (quem crera tal) duas estrelas 


Cláudio Manuel da Costa 


Eustáquio Silva (24/03/2016)



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